sexta-feira, 30 de outubro de 2009

O menino que aproveitou o vento: uma história de superação


Motivado a melhorar a realidade do povoado em que vive, William Kamkwamba se tornou exemplo de persistência no Malauí, país onde nasceu. Aos 14 anos, depois de ter interrompido os estudos porque sua família não tinha os 80 dólares anuais para a taxa de matrícula, ele decidiu passar seus dias estudando na biblioteca local. Lá ele encontrou o livro “Using energy” – que descrevia como os moinhos de ventos podem ser utilizados para gerar eletricidade.

Para ele, um moinho de vento significava mais que o poder, mas sim a liberdade, pois sua casa e as outras em sua vila poderiam ter iluminação, possibilitando que as pessoas pudessem ler à noite, após o trabalho. Outras vantagens foram que um moinho poderia bombear a água, fazendo com que o número de colheitas aumentasse e que existisse o bombeamento de água para as casas.

William buscou em latas de lixo materiais que poderia usar para construir seu moinho de vento. Com apenas um par de chaves-inglesas e sem recursos para adquirir até mesmo porcas e parafusos, coletou materiais que as pessoas considerariam sem serventia: pedaços de canos PVC, uma hélice de ventilador de trator e uma bicicleta quebrada.

Com eles, construiu um gerador de energia eólica. Para o ferro de solda, utilizou um fio rígido aquecido no fogo. Um raio curvado de bicicleta serviu como adaptador para suas chaves inglesas.

Após terminar seu primeiro moinho de vento, William equipou sua casa com quatro lâmpadas elétricas e dois rádios, instalou interruptores feitos de sandálias de borracha e instalou um disjuntor para evitar que o telhado de palha de sua casa pegasse fogo.

Seu projeto não chamou a atenção apenas dos moradores da vila, mas também de autoridades do mundo inteiro. Ele foi convidado para apresentar seu trabalho na Technology Entertainment Design, na Tanzânia. Hoje, aos 22 anos, estuda na renomada Universidade de Joanesburgo, onde conseguiu uma bolsa de estudos.

Sua comovente história pode ser encontrada no livro “The Boy Who Harnessed the Wind” (“O Menino Que Coletou o Vento”, em tradução livre), do jornalista Bryan Mealer.

Fonte: .alma marcada


quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Café da manhã no McDonald´ s


Por Lucilene Barbalho

Esta é uma bela história e é também uma história real. Sou mãe de três crianças (14, 12 e 3 anos) e recentemente terminei a minha faculdade.

A última aula que assisti foi de sociologia.

O professor dava as aulas de uma maneira inspiradora, de uma maneira que eu gostaria que todos os seres humanos também pudessem ser.

O último projeto do curso era simplesmente chamado "Sorrir".


A classe foi orientada a sair e sorrir para três estranhos e documentar suas reações...

Sou uma pessoa bastante amigável e normalmente sorrio para todos e digo oi de qualquer forma. Então, achei que isto seria muito tranquilo para mim...


Após o trabalho ser passado para nós, fui com meu marido e o mais novo de meus filhos numa manhã fria de Março ao McDonald's.


Foi apenas uma maneira de passarmos um tempo agradável com o nosso filho...


Estávamos esperando na fila para sermos atendidos, quando de repente todos a nosso redor começaram a ir para trás, e então o meu marido também fez o mesmo...


Não me movi um centímetro... Um sentimento arrebatador de pânico tomou conta de mim, e me virei para ver a razão pela qual todos se afastaram...

Quando me virei, senti um cheiro muito forte de uma pessoa que não toma banho há muitos dias, e lá estava na fila dois pobres sem-teto.


Quando eu olhei ao pobre coitado, próximo a mim, ele estava "sorrindo".


Seus olhos azuis estavam cheios da Luz de Deus, pois ele estava buscando apenas aceitação.

Ele disse, Bom dia!, enquanto contava as poucas moedas que ele tinha amealhado.


O segundo homem tremia suas mãos, e ficou atrás de seu amigo. Eu percebi que o segundo homem tinha problemas mentais e o senhor de olhos azuis era sua salvação.


Eu segurei minhas lágrimas, enquanto estava lá, parada, olhando para os dois.


A jovem mulher no balcão perguntou-os o que eles queriam.

Ele disse, "Café já está bom, por favor....", pois era tudo o que eles podiam comprar com as poucas moedas que possuiam... (Se eles quisessem apenas se sentar no restaurante para se esquentar naquela fria manhã de março, deveriam comprar algo. Ele apenas queria se esquentar)...


Então eu realmente sucumbi àquele momento, quase abraçando o pequeno senhor de olhos azuis.

Foi aí que notei que todos os olhos no restaurante estavam sobre mim, julgando cada pequena ação minha.


Eu sorri e pedi à moça no balcão que me desse mais duas refeições de café da manhã em uma bandeja separada.

Então, olhei em volta e vi a mesa em que os dois homens se sentaram para descansar... Coloquei a bandeja na mesa e coloquei minha mão sobre a mão do senhor de olhos azuis...

Ele olhou para mim, com lágrimas nos olhos e me disse, "Obrigado!!"


Eu me inclinei, acariciei sua mão e disse "Não fui eu quem fiz isto por você, Deus está aqui trabalhando através de mim para dar a você esperança!!"

Comecei a chorar enquanto me afastava deles para sentar com meu marido e meu filho... Quando eu me sentei, meu marido sorriu para mim e me disse, "Esta é a razão pela qual Deus me deu você, querida, para que eu pudesse ter esperança!!"...


Seguramos nossas mãos por um momento, e sabíamos que pudemos dar aos outros hoje algo pois Deus nos tem dado muito.


Nós não vamos muito à Igreja, porém acreditamos em Deus. Aquele dia, me foi mostrada a Luz do Doce Amor de Deus. Retornei à aula na faculdade, na última noite de aula, com esta história em minhas mãos.


Eu entreguei "meu projeto" ao professor e ele o leu. E então, ele me perguntou: "Posso dividir isto com a classe?"

Eu consenti enquanto ele chamava a atenção da classe para o assunto.


Ele começou a ler o projeto para a classe e aí percebi que como seres humanos e como partes de Deus nós dividimos esta necessidade de curarmos pessoas e de sermos curados.


Do meu jeito, eu consegui tocar algumas pessoas no McDonald's, meu filho e o professor, e cada alma que dividia a classe comigo na última noite que passei como estudante universitária...


Eu me graduei com uma das maiores lições que certamente aprenderei:


Aceitação incondicional

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Será que o diabo também é evangélico?


Por Luiz Sayão

Por que se fala tanto nele?

Não faz tanto tempo, em algumas de minhas andanças, tentei falar de Cristo a um senhor interessado no Evangelho. A conversa estava boa, até que fui interrompido por uma pergunta abrupta: "O senhor pode me explicar por que a minha mulher só fala no demônio"? Assustado, fiquei olhando para ele, que calmamente prosseguiu: "Eu quero saber mais sobre Deus, mas minha mulher, que é evangélica, fala mais no diabo do que em Deus; tudo para ela é o demônio!" Nunca imaginei que fosse me deparar com uma situação dessas. Foi, então, que comecei a pensar: "Será que o diabo é evangélico"? Parece que muitos evangélicos falam tanto sobre ele! Deve haver alguma explicação para isso. Diante de tão estranha questão, imaginei se o diabo seria aceito como membro de alguma igreja. Avaliando muitos textos bíblicos, vejam só o que descobri.

O diabo, ou Satanás, parece estar acostumado a reuniões religiosas, inclusive "na presença de Deus". Em Marcos 1.23 e em Lucas 4.33, vemos que Jesus enfrentou um possesso pelo demônio dentro da sinagoga, num momento de culto. Os religiosos dos tempos de Jesus tinham como pai o diabo (Jo 8.44)! Em Jó 1.6 (e 2.2), fiquei impressionado ao ver que "certo dia os anjos vieram apresentar-se ao SENHOR, e Satanás também veio com eles". Satanás? Numa reunião angelical, diante de Deus? Será que foi por isso que ele levou Jesus para "o pináculo do templo" (Lc 4.9)? Com isso, percebi que o diabo não teria nenhuma dificuldade em freqüentar cultos e participar de reuniões religiosas. O seu histórico o favorece! Será que poderíamos dizer que ele "foi criado no Evangelho"? Talvez não!

Prossegui refletindo e pensei que o diabo talvez viesse a ser um mero freqüentador de igreja, mas não um membro assíduo e comprometido. Depois de ler alguns textos, passei a questionar se isso se comprovaria. Descobri que ele está sempre perto dos crentes, ainda que sempre procurando destruí-los "como um leão" (1Pe 5.8). Ele encheu o coração de Ananias (At 5.3), inspirou as palavras de Pedro (Lc 16.23) e entrou em Judas Iscariotes (Lc 22.3), que foi chamado de "um diabo" (Jo 6.70). Observem que ele estava no meio dos apóstolos. Para minha surpresa, comecei a pensar que o diabo parece ter estado mais dentro da igreja do que fora!

De repente, imaginei que tinha achado a solução para deixar o diabo fora da igreja. Cheguei a pensar que o diabo não teria poder e que "sinais e prodígios" o manteriam bem longe da igreja. Achei que aí estava a diferença! O diabo não aguentaria uma igreja cheia de "poder e maravilhas". No entanto, que susto tive depois de ler alguns textos! Vejam só o que encontrei nas Escrituras. É estarrecedor! Descobri que o diabo (ou os seus agentes) é capaz de milagres extraordinários. Os falsos cristos farão "sinais e maravilhas que, se possível, enganariam os eleitos" (Mt 24.24; Mc 13.22); isso é absolutamente confirmado em 2 Tessalonicenses 2.9. Quando cheguei ao Apocalipse, quase fiquei sem dormir; lá vi que o diabo (através da Besta) consegue fazer descer fogo do céu (Ap 13.13), e para piorar, os seus subalternos, os demônios, também entendem do assunto (Ap 16.14). Para minha surpresa, descobri que o diabo poderia facilmente unir-se a um movimento de "sinais e maravilhas". Com facilidade, ele chegaria à liderança.

Foi quando surgiu uma esperança em minhas preocupações. Raciocinando um pouco mais, pensei. Espere um pouco! Já sei! O diabo não gostará de ler a Bíblia, de falar sobre doutrina e muito menos de teologia. Está aí! Ele não poderia ser evangélico, pois seria reprovado numa igreja histórica num simples teste de conhecimento e ortodoxia. Para variar, fui dar uma olhada na Bíblia outra vez. E, mais uma vez, acabei me surpreendendo! Descobri que o diabo anda de Bíblia na mão. Quando foi tentar Eva no Éden, partiu do que "Deus disse" (Gn 3.1). No episódio da tentação de Cristo, mais uma vez, o diabo usou textos bíblicos (Mt 4.6), e, para a surpresa de muitos, ele usou justamente o Salmo 91 que, supostamente, o assustaria! Além disso, não é difícil descobrir que o diabo tem até fé e passaria num teste de ortodoxia, pois ele e seus subalternos "crêem e tremem" (Tg 2.19). A fé do diabo é maior do que a de muitos teólogos liberais! Duvido que ele tenha dúvidas sobre a inspiração bíblica, a divindade de Cristo e os milagres bíblicos. Mais do que ninguém, ele sabe que são verdadeiros e autênticos. Por fim, surpreendi-me ao perceber que Satanás também tem interesse por controvérsias teológicas. Não tenho notícias se ele já encerrou a questão relativa ao corpo de Moisés, deflagrada com Miguel há muitos séculos (Jd 9). Fiquei perplexo! Assustado! Seria o "tentador" uma espécie de "irmão de fé"? Não é possível!

A finalidade de nossa reflexão não é receber o diabo como evangélico, numa espécie de "macro ecumenismo trans-infernal". A idéia, sem dúvida, não é essa. Nosso enfoque aqui é mostrar como certas práticas, doutrinas e maneirismos cristãos e evangélicos não garantem autenticidade e genuinidade alguma. Creio que está na hora de peneirarmos muito daquilo que parece cristianismo autêntico, mas não é.

Se examinarmos bem as Escrituras, veremos que o diabo não se encaixa em muitas coisas importantes, e na verdade luta contra elas. Vamos destacar as principais.

O diabo detesta "hermenêutica". Já diziam os escritos barrocos do padre Vieira que "as palavras de Deus mal interpretadas são palavras do diabo". A interpretação que o diabo faz do Salmo 91 é absurda e não pode ser aceita.

O diabo tem problemas com oração (Ef 6.11,12,18). Com certeza, ele deseja que a igreja desista de orar.

O diabo detesta o ensino correto (1Tm 4.1-3). Ainda que ele não possa negar a realidade do Evangelho, seu interesse é que a igreja despreze a boa doutrina e abrace a heresia. Ele sabe que a doutrina errada destrói a igreja.

O diabo luta contra a evangelização do mundo (Mt 13.19). A igreja que evangeliza e faz missões incomoda o inimigo de Deus.

O diabo deseja e trabalha para que os cristãos pequem contra Deus e não se incomodem com isso. "Aquele que pratica o pecado é do diabo", afirma João, ao se referir aos hereges imorais que perturbavam a igreja cristã do primeiro século.

Ufa! Que bom! Finalmente, podemos confirmar que o diabo não é evangélico. No máximo, ele é pseudo-evangélico. Agora que o diabo está "devidamente desenvangelicizado", falta apenas que a vida dos evangélicos esteja cada vez mais longe de um "paradigma diabolizado".


Fonte: Via: Sepal

sábado, 24 de outubro de 2009

Um avivamento faz coisas surpreendentes


Por: Ultimato

Em poucas palavras, avivamento é o sopro de Deus para tirar a poeira acumulada no decurso dos anos, no período variável de tempo compreendido entre o avivamento anterior e o momento atual. Não importa a quantidade nem a qualidade da poeira. É uma obra de Deus, periódica e poderosa, que ele realiza quando e onde quer. Essa manifestação surpreendente de Deus recoloca a igreja em seu primeiro amor, produz convicção e confissão de pecado, desejo sério de santificação pessoal, renovação das certezas da fé e do entusiasmo que elas criam, renúncia da soberba e da autossuficiência, anseio por Deus e prazer de ler com proveito a Palavra e de orar ao Senhor. O avivamento leva a igreja a redescobrir a pessoa e a obra do Espírito Santo, sem o qual nunca será possível vencer a pecaminosidade latente, a pressão do mundo e a força das potestades do ar.

Mesmo podendo ter um teor místico acentuado, avivamento é bem mais do que isso. É o motor de coisas novas, de realizações extraordinárias e de certa duração, na área de devoção, de educação religiosa, de evangelização e missões, e de socorro ao sofrimento humano. Forçosamente, o avivamento gera preocupação com os não-alcançados pela pregação do evangelho, os não-salvos pela graça de Deus e os moralmente marginalizados (os publicanos e as meretrizes de antigamente). A história mostra que esse sopro especial do Espírito induz os crentes a fazerem obras de caridade e a levantarem a voz contra a injustiça social, seja ela qual for e custe o preço que custar.

Problemas sérios como a escravidão, o alcoolismo, a delinquência juvenil e a licenciosidade levaram as igrejas a organizar sociedades dispostas a trabalhar com esses segmentos. As pregações de Charles Finney, líder mor do Segundo Grande Avivamento, têm muito a ver com os fortes sentimentos antiescravistas que tomaram conta dos crentes do norte e do centro-oeste dos Estados Unidos. Os textos escritos por Theodore Weld ("A Bíblia contra a Escravidão" e "A Escravidão como Ela É") e o famoso livro de Harriet Beecher Stowe ("A Cabana do Pai Tomás") são subprodutos do ministério de Finney.1

Graças ao Primeiro Grande Avivamento (1725-1760) e ao Segundo (meados do século seguinte), muitas escolas, universidades e seminários cristãos foram fundados nos Estados Unidos. Por volta de 1880, havia 142 seminários no país, quase todos no lado leste, sendo 26 presbiterianos, 22 batistas, 21 católicos, 17 episcopais, 16 luteranos, 14 metodistas, 11 congregacionais, 3 reformados, e 12 outros.2 Entre as universidades estão as de Princeton, Pensilvânia, Rutgers, Brown e Dartmouth. Por meio dessas instituições de ensino, o espírito de avivamento era transmitido a muitos jovens. Charles Dodge, um dos três teólogos mais famosos do século 19, por exemplo, converteu-se por ocasião de um avivamento na Universidade de Princeton (1815).

Como a ligação entre avivamento e missões é muito estreita, muitos jovens tornaram-se missionários. Em 70 anos de história (1812-1882), o Seminário de Princeton formou 3.464 rapazes em 150 cursos diferentes. Destes, 204 foram para os campos missionários, entre eles Ashbel Green Simonton, fundador da Igreja Presbiteriana do Brasil. Todos os primeiros missionários da Junta Americana de Comissionados para Missões Estrangeiras, fundada em 1810, são frutos do avivamento. Entre eles estão Hiran Binghan, missionário no Havaí; Adoniram Judson, missionário e tradutor da Bíblia na Birmânia (hoje Myanmar); Luther Rice, missionário na Índia; e Jonas King, missionário na Palestina e, depois, na Grécia. Pelo menos quarenta estudantes convertidos na Universidade de Rochester, no estado de Nova York, tornaram-se pastores e missionários. Entre as dezenas de sociedades missionárias surgidas como resultado do Segundo Grande Avivamento está a histórica Sociedade Bíblica Americana (1816). No avivamento ocorrido na Universidade de Yale, no Connecticut, em 1831, o jornalista Horace Bushnell (1802-1876) teve uma profunda experiência de conversão e, aos 29 anos, trocou o curso de direito pela teologia, tornando-se um pastor congregacional e teólogo notável.

O avivamento é um tempo propício para conversões. Segundo Bruce Shelley, em 3 anos (1740- 1742), o Primeiro Grande Avivamento acrescentou cerca de 50 mil membros só às igrejas da Nova Inglaterra. Entre 1750 e 1760 formaram-se 150 novas comunidades eclesiásticas, sem falar na contínua proliferação dos batistas.3 Williston Walker, da Universidade de Yale, acrescenta que, por intermédio dos reavivamentos, das organizações missionárias e das sociedades voluntárias, denominações outrora sem grande expressão vieram a se destacar. Os metodistas, de 15 mil membros em 1784, passaram a mais de 1 milhão em menos de 70 anos. Na primeira metade do século 19, os batistas aumentaram oito vezes. Só em Rochester, no estado de Nova York, 100 mil pessoas tornaram-se membros de alguma igreja.4 Naturalmente nem todas as conversões são autênticas e o número diminui com o tempo. Enquanto em alguns lugares o índice de permanência era de 80%, em outros baixava para 30%.

O avivamento faz coisas surpreendentes. Ele altera, sem previsão, o rumo de pessoas, igrejas e países! Mark A. Noll, professor de pensamento cristão em Wheaton, em seu livro "The Old Religion in a New World" (2002), escreve que "o reavivamento promovido por protestantes evangelicais não foi apenas a ação mais importante da vida religiosa americana, mas também, depois dos eventos que formaram a nova nação, o acontecimento público mais importante que qualquer outro".5

Notas
1. "História do Cristianismo ao Alcance de Todos", p. 436.
2. "Religions Encyclopaedia", v. 4, p. 2378.
3. "História do Cristianismo ao Alcance de Todos", p. 389.
4. "História da Igreja Cristã", v. 2, p. 273.
5. "The Old Religion in a New World", p. 95.



Fonte: ultimato

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

FAMÍLIA DE CLOE – FOFOQUEIROS OU ZELOSOS?


"Porque a respeito de vós, irmãos meus, me foi comunicado pelos da família de Cloe que há contendas entre vós." 1. Coríntios 1: 11 (o grifo é meu)

Uma das peculiaridades do Apóstolo Paulo, sempre foi distinguir, quando falava em nome do Senhor ou em seu próprio nome.

Em algumas situações Paulo dizia: “O Senhor”, mas em outras: ” não o Senhor, mas eu mesmo digo”.

É interessante destacar isso, em tempos, quando as pessoas, no afã de corroborarem e agregarem credibilidade às suas próprias palavras, atribuem tudo ao Senhor e à revelações.

No caso que aqui menciono, chama a minha atenção, a participação de um grupo de irmãos pertencente a uma família, que não é citada em nenhuma outra situação, a não ser nesta, a família de Cloe.

Neste capítulo, Paulo reconhece as qualidades e o caráter espiritual da Igreja de Corinto, e louva ao Senhor por elas, senão vejamos:

"Graça e paz da parte de Deus nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo. Sempre dou graças ao meu Deus por vós pela graça de Deus que vos foi dada em Jesus Cristo. Porque em tudo fostes enriquecidos nele, em toda a palavra e em todo o conhecimento. Como foi mesmo o testemunho de Cristo confirmado entre vós. De maneira que nenhum dom vos falta, esperando a manifestação de nosso Senhor Jesus Cristo, O qual vos confirmará também até ao fim, {para serdes} irrepreensíveis no dia de nosso Senhor Jesus Cristo. Fiel é Deus, pelo qual fostes chamados para a comunhão de seu Filho Jesus Cristo nosso Senhor." 1 Coríntios 1: 3-9

Mais à frente, o Apóstolo passa a ter uma tratativa corretiva nessa mesma Igreja, porém, foi muito claro quando diz que fora comunicado pelos da família de Cloe, acerca das dissensões existentes, motivadas pelo partidarismo que havia tomado conta da Igreja.

"Porque a respeito de vós, irmãos meus, me foi comunicado pelos da família de Cloe que há contendas entre vós. Quero dizer com isto, que cada um de vós diz: Eu sou de Paulo, e eu de Apolos, e eu de Cefas, e eu de Cristo. Está Cristo dividido? foi Paulo crucificado por vós? ou fostes vós batizados em nome de Paulo? Dou graças a Deus, porque a nenhum de vós batizei, senão a Crispo e a Gaio. Para que ninguém diga que fostes batizados em meu nome. E batizei também a família de Estéfanas; além destes, não sei se batizei algum outro." 1 Coríntios 1: 11-16 (o grifo é meu)

Por certo os membros dessa família, tiveram muito zelo, e tomaram a iniciativa de comunicar ao Apóstolo Paulo, quando pressentiram que aquela politicagem não agradava a Deus e era um fermento nefasto no meio da Igreja do Senhor.

É necessário que alguém tome a iniciativa, de maneira certa, para alertar que há veneno na panela, e mais do que isso, clamar a quem tem farinha para tirar esse veneno, assim como aconteceu com Elizaeu e os filhos dos profetas, quando um deles por inexperiência colocou parras venenosas na sopa. II Reis 4: 38-41

Quem sabe se isso acontecesse em nosso meio nos dias de hoje, os membros da família de Cloe, seriam logo chamados de "os fofoqueiros da Igreja", porém, muito pelo contrário, Paulo entendeu que eles zelavam pela saúde espiritual da Igreja, e tanto é assim, que não teve qualquer receio em declarar que havia sido comunicado por eles, acerca de tal anomalia espiritual que estavam vivendo, e para tanto aplicou-lhes o remédio da Palavra, a única fonte de cura para os problemas que surgem no seio da Igreja.

Que o Senhor nos dê da sua graça, para colaborarmos, alertando e denunciando o pecado, e tudo que é prejudicial ao Reino de Deus.

Soli Deo Glória

Vosso conservo,

Pr. Carlos Roberto Silva

Em tempo:

Segundo Richard R. Losch - Todos os personagens da Bíblia de A a Z, Cloe tratava-se de uma mulher, por certo de grande importância e conhecimento da Igreja de Conrinto, tanto que sua família fora identificada por seu nome e não do marido.

BLOG POINT RHEMA

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

ECUMENISMO, CAMINHO QUE CONDUZ AO INFERNO



Por Prof. Deli Rodrigues do Prado

"E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o Diabo, e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele" (Apocalipse 12:9).

Ecumenismo é mais um golpe hábil, que Satanás procura dar na humanidade, UNIR todas as religiões sob o comando do anticristo, e colocar multidões no inferno. Satanás debilitou as nações, fez estremecer a terra, fez tremer os reinos.

"Os que te virem te contemplarão, considerar-te-ão; e dirão: É este o varão que fazia estremecer a terra, e que fazia tremer os reinos?" (Isaías 14:16). Leia 14:11-15; 2ª Tessalonicenses 2:4-8.

E agora, Satanás busca unir o seu sistema religioso idólatra com a Igreja de Jesus Cristo. Isto jamais ocorrerá.

QUANDO FORES CONVIDADO:

"(14) Não vos prendais a jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? (15) E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel? (16) E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo." (2ª Coríntios 6:14-16). Leia Isaías 55:7-8; Apocalipse 14:6-7.

UMA IGREJA MUNDIAL:

Satanás conseguirá, unir-se-ão ao seu sistema idólatra as igrejas apóstatas e destituídas de visão celestial, como já começou. Um cristianismo falso tornar-se-á o principal instrumento do anticristo, e Satanás conseguirá formar uma igreja mundial. Esse cristianismo falso sob o controle do anticristo, com a boca falará de Jesus Cristo, mas cujo senhor será o falso cristo.

Unir ao ecumenismo é unir com a religião das Cruzadas, da intolerância religiosa, da idolatria, da inquisição, das abominações, da mentira, das trevas, enfim; do diabo, do inferno.

A GRANDE BABILÔNIA:

Satanás sempre teve a sua igreja (Apocalipse, capítulos 17 e 18).

Prostituição corresponde à adoração dos ídolos, às orações e louvores a eles dirigidas.

Embriagada do sangue dos santos e do sangue das testemunhas de Jesus. "O derramamento de sangue da inquisição foi o quadro mais INFAME e BRUTAL de toda história universal".

Os governos são chamados de reis. Essa igreja exerce autoridade sobre eles.

O diabo, o anticristo, a besta instrumento de atuação do diabo e cabeça dessa igreja,

"...a mãe das Prostituições e abominações da terra." (Apocalipse 17:5).
"Porque todas as nações beberam do vinho da ira da sua prostituição." (Apocalipse 18:3).

A RECOMENDAÇÃO BÍBLICA É:

"Sai dela povo meu para que não sejas participantes dos seus pecados, e não incorras nas suas pregas. Porque já os seus pecados se acumularam até ao céu, e Deus se lembrou das iniqüidades dela. Tornai-lhe a dar como ela vos tem dado, retribuí-lhe em dobro conforme as suas obras; no cálice em que vos deu de beber dai-lhe a ela em dobro." (Apocalipse 18:4-6). Leia 14:8-11; 18:20; 19:2 e 20.

Jesus, o Rei dos reis está voltando. Amém.

Fonte: Solascripturatt

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

NOVO SELO


Este é o "Prêmio Dardos" que dá a cada blogueiro o reconhecimento de seu valor, esforço, ajuda, transmissão de conhecimento, todos os dias.

Regras:1. Você terá que aceitar o award e colocar em seu blog, juntamente com o nome da pessoa que lhe deu o prêmio e o link do seu blog.

Eu recebi este selo do Leonardo Macambira do blog Marcas de Cristo qual agradeço o carinho.

2. Você terá que oferecer o prêmio para 10 blogs que são merecedores deste prêmio. E não se esqueça de avisá-los sobre a indicação.

É uma pena ter que indicar somente dez, há muitos outros em minha lista. Você que ficou de fora receba o selo no coração.

2- Danilo do Genizah
3- Ruy do Bereianos
4- Renato do blog RENATO VARGENS
5- Joelson do Graça Plena
6- Vera do blog Uma estrangeira no mundo
7- Márcio do Blog Márcio de Souza
8- Márcia Gizella do blog Não Abro Mão da Graça
9- Daniel do Soli Deo Gloria
10- Marcelo e Eunice do Caminhando na Graça de Graça
Vocês são uma bênção em minha vida.

sábado, 3 de outubro de 2009

10 motivos bíblicos para não ser Católico Apostólico Romano


O Catolicismo Romano afirma ser o único representante na terra da fé Cristã. Ensinam que fora da igreja Católica Romana não há salvação. Quando o papa Bento 16 veio ao Brasil em 2007, disse em seu discurso que os Católicos devem ser mais práticos em sua fé, com o objetivo de deter o avanço das seitas (ele considera como seita, todo seguimento cristão que não tem vínculo com a igreja Católica) na América do Sul.

Será a seita Romana a verdadeira representante de Cristo na terra? Será que salvação em Cristo só no Catolicismo Romano? Estará certo o papa Bento 16, ao chamar de seita qualquer outro seguimento Cristão que não esteja ligado ao Catolicismo. Iremos responder a estas e outras indagações neste estudo.

DEZ RAZÕES BÍBLICAS PORQUE NÃO SOU CATÓLICO APÓSTOLICO ROMANO.

I – A igreja de Cristo não nasceu em Roma, mas em Jerusalém.

a. O catolicismo romano nasceu somente em 325 d.C. com o concílio de Nicéia, promovido por Constantino, imperador de Roma. Ela recebeu esse nome em 381 com o imperador Teodósio.
b. A bíblia revela que o início da igreja cristã foi trezentos anos antes em Jerusalém, e não em Roma. Lc. 24: 47-49; At.1:4, 8, 12-14; 2: 1-5, 37-47.

II – A autoridade da bíblia está acima da autoridade de qualquer igreja.

a. A igreja católica em 1546 colocou a tradição da igreja em pé de igualdade com as escrituras. Isto significa que só a igreja romana determina o que é verdade e o que não é na bíblia.

Exemplo: No século IV a igreja romana estabeleceu as orações pelos mortos e sinal –da- cruz feito no ar. No ano de 1100 d.C. introduz na igreja o culto dos anjos.

b. Mt.15:3; Mc.7:13; II Tm.3:16. A bíblia tem autoridade suprema e não a igreja. Devemos aceitar a verdade da palavra de Deus e não uma interpretação particular de uma entidade. I Co.4:6; Ap.22:18

III - A história da igreja e acima de tudo a bíblia nos ensina que só devemos aceitar 66 livros da escritura como inspirado por Deus e não 73.

a. Os 7 livros a mais na bíblia católica foram acrescentados em 8 de Abril de 1546 no Concilio de trento (1545-1563). São estes os livros: Tobias, Judite, Sabedoria de Salomão, Eclesiástico, Baruque, A epístola de Jeremias, 1 e 2 Macabeus e acréscimos feitos a Ester e a Daniel.

b. Wayne Grudem alista 4 fatos que comprovam que você não deve recebê-los com Palavra de Deus.

b.1. Eles não atribuem a si a inspiração divina; b.2. Não foram considerados como palavra de Deus pelo povo judeu; b.3. Não foram considerados como escritura por Jesus nem pelos escritores do novo testamento; b.4. Contêm ensinos incoerentes com o restante da bíblia.

Exemplos: Baruc diz que Deus ouve as orações dos mortos (3.4); II Macabeus pede desculpas por seus erros, 15:36-39.

IV – Seguir o Catolicismo é praticar espiritismo, que é condenado por Deus.

a. A partir do momento que os sacerdotes católicos ensinam os seus seguidores a intercederem a Maria, João, José, Pedro ou a qualquer outro que está morto. Ensinam praticas espíritas que é consultar os mortos.

b. Deus condena veementemente consultar os mortos, Dt.18:9-14; Is.8:19-22.

V – A idolatria é um grande pecado diante de Deus.

a. O 3° catecismo-p. 75 da igreja católica ensinam que se deve prestar honra e veneração às imagens de escultura.

b. A imagem de escultura que é o mesmo que ídolo é condenado expressamente por Deus, Ex.20:4; Dt.7:25-26; Hc.2:18-19; Os.4:12; Mt. 4:10.

VI – O batismo é uma confirmação de fé e não um meio de Salvação.

a. A igreja católica ensina que o batismo infantil deve ser realizado como meio de salvação. Acredita-se que se a criança morrer sem se batizar, irá para o limbo e ficará numa sombra eterna sendo considerada pagã.

b. Segundo a bíblia o batismo trata de um ato de obediência que expressa fé do batizando em Cristo. Uma criança não tem entendimento suficiente para obedecer e expressar sua fé em cristo. Aliás, o próprio salvador foi batizado aos 30 anos de idade, Lc.3:21-23; Mc.16:15,16.

VII – A palavra de Deus me ensina que só Jesus não cometeu pecado algum.

a.Hb.9:28.1. O ensino católico diz que Maria a mãe de Jesus foi uma mulher que não cometeu pecado algum.

b. Em Lc. 6:46-47 A própria Maria declarou-se pecadora como qualquer outra pessoa. Em Lc.2:22-24, ela mesma se incluiu no sacrifício de um par de rolas pelo seu pecado.

VIII – Jesus é o único intercessor entre Deus e os homens.

a.I Tm.2:51. A igreja católica coloca Maria e muitos outros como intercessores entre Deus e os homens.2. O próprio Jesus nos ensinou que Devemos pedir ao Pai em Seu Nome, Jo. 15:16; 16:23, 34.

IX – Cristo é o único e grande fundamento da igreja.

a. A história revela que o papado foi instituído com fins políticos. O primeiro papa foi Leão I (440-461d.C.) e não Pedro. O título de papa não existe na bíblia, Ef. 4:11.2. Usa-se Mt. 16:16-19 para afirmar-se que Pedro foi o primeiro papa. O termo usado por Jesus para Pedro é pedra. Contudo a palavra no grego é “petrós”. Jesus empregou-a com o sentido de “pedrinha”. Já para a palavra pedra, da frase “sobre esta pedra edificarei a minha igreja”. Jesus usou o termo grego “petras” para designar rocha (grande pedra). A bíblia ensina que Pedro não passa de uma pequena parte da edificação. Ele mesmo escreveu que Jesus é a pedra de esquina, I Pe.2:4-10.

X – Salvação Eterna só em Cristo Jesus.

a. Para o catolicismo, as boas obras ajudam na salvação.

b. Tal crença despreza o grande amor de Deus. Somos salvos pela graça e não por méritos pessoais. A bíblia nos dá grandes respostas sobre a doutrina da salvação:

b.1. A salvação só vem de Deus, Is.12:2; 25:19; I Tm.4:10; b.2. Salvação só por meio de Cristo. Jo.10:9; At.4:12; Rm.5:1,9; I Ts.5:9; b.3. A salvação é um dom imerecido de Deus, Jo.3:16; Ef.2:8, 9.

“Porque nada podemos contra a verdade, senão pela verdade”. II Cor. 13:8

LinkWithin

Related Posts with Thumbnails