quarta-feira, 21 de abril de 2010

"SANTA" INQUISIÇÃO ou "SANTO" OFÍCIO


Uma visita ao Tribunal da Inquisição em Lima no Peru, nos fez lembrar de épocas passadas, onde a fé na crença católica e suas doutrinas eram imposta sob ameaças de tortura e de morte. A pergunta que não quer calar é: Como uma igreja que devia evangelizar pelo amor de Jesus era capaz de cometer tais atos de tortura em nome de Deus? Se bem que muitos condenados pelo tribunal de fato praticavam a bruxaria, a grande maioria foram martirizados apenas por querer guardar o que a Bíblia ensinava e não as doutrinas impostas pelo Papa.


O TRIBUNAL ECLESIÁSTICO da INQUISIÇÃO

Foi na Idade Média, época de obscuridade social e religiosa para a humanidade, onde o Papa era soberano, e reis e monarcas ante ele se curvavam, aproveitando o poderio que seus dogmas lhe outorgavam, que surgiu no seio da igreja a idéia de formar um tribunal eclesiástico, que julgaria a todos aqueles que forem contrários a igreja. Logo o tribunal ganhou força e foi instalado em diferentes lugares: Espanha, onde muitas vidas foram ceifadas, Portugal, França e Peru entre outros, até em nosso Brasil, propriamente em Pernambuco, o braço da Inquisição alcançou. Com o pretexto de dar oportunidade ao herege de se converter do seu mau caminho, eram-lhe aplicado uma série de tormentos, fechados em calabouços por longos dias, incomunicáveis resto do mundo, os réus esperavam sua sorte, confiando que Deus não os desampararia.






***Se desejar obter esse material (Juramento dos Jesuítas) em áudio e saber mais detalhes a respeito do mesmo, acesse o link abaixo e faça o download totalmente gratuito.

“... de graça recebestes, de graça dai.” Mateus 10:8


(Incluindo o Juramento dos Jesuítas).


Álbum da Inquisição para download em arquivo MHTML.




INQUISITOR




VÁRIOS TIPOS de TORTURAS.


VÁRIOS TIPOS de TORTURAS.




A fome, o frio e as condições precárias de higiene faziam com que até fortes fraquejassem, mas aqueles que permaneciam firmes na sua fé e em princípios que a igreja católica não aceitava, lhes era dado a oportunidade de passar pela tortura, muitas delas foram criadas ou copiadas de práticas militares. As torturas eram aplicadas perante um alto representante da igreja, o réu era levado perante seu carrasco o qual sem a mínima misericórdia ao ver que a vítima não renunciava a sua fé, e aceitava a fé católica romana lhe aplicava o castigo.




...




...




O TRIBUNAL ECLESIÁSTICO da INQUISIÇÃO




PROCISSÃO dos FLAGELANTES (Vítimas da Inquisição)




TRONCO - Com as pernas esticadas e os tornozelos presos, o réu ficava dias sofrendo terríveis cãibras. Esse instrumento existia nos mercados, feiras ou na entrada das cidades. Considerado de uso obrigatório na Idade Média em quase todas as regiões da Europa, esse e outros instrumentos, como as máscaras da infâmia, fazem parte de uma série para uso de punições corporais, os quais, além de constituírem uma punição para a vítima, eram também um exemplo para os outros. Eram utilizados para proteger a coletividade dos infratores.





PÊNDULO ou TORTURA do PESO - O réu era amarrado com as mãos para atrás e içado a uns 4 metros do chão e violentamente solto lá de cima, segurando-o antes de atingir o chão. Em alguns casos, colocavam-se pesos nos tornozelos para aumentar a dor.
O réu era amarrado com as mãos para atrás e içado a uns 4 metros do chão e violentamente solto lá de cima, segurando-o antes de atingir o chão. Este ato provocava terríveis dores musculares.





PÊNDULO ou TORTURA do PESO - Este ato provocava terríveis dores musculares.





PÊNDULO ou TORTURA do PESO




PÊNDULO ou TORTURA do PESO





MESA de ESTIRAMENTO, EVISCERAÇÃO OU ESQUARTEJAMENTO

O suplício do estiramento, ou alongamento longitudinal mediante tração. Desde a Idade Média até o final do século XVIII, esse e outros instrumentos para desmembramento constituíam apetrechos fundamentais em cada sala de tortura da Inquisição. A vítima era colocada deitada sobre um banco e tinha os pés fixados em dois anéis. Os braços eram puxados para trás e presos com uma corda acionada por uma alavanca. A partir desse momento, começava o estiramento, que imediatamente deslocava os ombros e as articulações do condenado, seguido pelo desmembramento da coluna vertebral e então pelo rompimento dos músculos, articulações, abdome e peito. Antes desses efeitos mortais, porém, o corpo do condenado se alongava até trinta centímetros. Enquanto o carrasco executava a tortura um padre convidava o réu para se retratar e aceitar a fé católica.




Nela o condenado também era eviscerado vivo pelo carrasco. O carrasco abria-lhe o estômago com uma lâmina, prendia com pequenos ganchos as vísceras e, com a roda, lentamente ia puxando os ganchos. Os órgãos iam saindo do corpo da vítima durante horas, até que chegasse a morte. Alguns condenados permaneciam vivos durante dias depois de eviscerados, pois o carrasco tinha a habilidade de extrair das vítimas os órgãos não-vitais. Esse suplício esteve em uso em Portugal e na Espanha, de 1300 a 1800.





TORTURA do CHICOTE - O prisioneiro ficava com sua cabeça e mãos presas, enquanto seu carrasco aplicava-lhe no mínimo 50 chibatadas e no máximo 200.





CHICOTES





TORTURA da ÁGUA - Consistia em deitar a vítima numa maca, totalmente amarrado, seu carrasco lhe obrigava a abrir a sua boca, e colocando um funil até a garganta, iam enchendo de água provocando a sensação de afogamento, a quantidade de água variava de 1 até 4 litros. Esta pena era aplicada mais para as mulheres.





TORTURA da ÁGUA





CADEIRA INQUISITÓRIA - Uma cadeira de madeira com seus assentos cobertos de espinhos. O réu sentava-se nu, e com o mínimo movimento, as costas, os braços, as pernas e os pés da vítima eram penetrados por esses espinhos provocando efeitos terríveis. Em outras versões, a cadeira apresentava assento de ferro, que podia se aquecido até ficar em brasa. Essa peça foi usada na Alemanha até o séc. XIX, na Itália e na Espanha até o final de 1700 e na França e outros países europeus, de acordo com pesquisas realizadas, até o final de 1800.





DETALHES da CADEIRA - 1.606 pontas de madeira e 23 de ferro aproximadamente.





CADEIRA INQUISITÓRIA MENOR - A cadeira de tortura era usada na Europa Central, especialmente em Nuremberg e em Fegensburg, até 1846, durante os procedimentos judiciais. O inquirido apoiava todo o seu peso sobre o assento, que era colocado em posição inclinada para frente. Com o passar das horas, a posição incômoda tornava-se muito dolorosa, pelo efeito das agulhas nos braços e nas costas. Em outras variações, a cadeira, muitas vezes de ferro, podia ser aquecida - sobre cujas pontas incandescentes tinha de sentar o condenado.





DETALHES da CADEIRA INQUISITÓRIA MENOR.





CAIXINHA para as MÃOS - A caixinha para as mãos que aparece na foto foi adquirida há pouco tempo, em um castelo da provença, Itália. Era usada como punição aos furtos leves praticados por domésticos. Também foi empregada como meio de punição pelos tribunais do século XVIII, para penalizar pequenos furtos. Prendendo geralmente a mão direita, esta era ferida com pregos. Além das dores do momento, o condenado ficava com a mão inutilizada.




CADEIRA das BRUXAS – Um acessório semelhante a uma cadeira gigante, com assento inclinado e dois orifícios para prender os tornozelos da vítima. O condenado era preso com os pés para cima e a cabeça para baixo. Tal posição causava dores atrozes nas costas, desorientava e aterrorizava os condenados. Além disso, possibilitava a fácil imposição de uma quantidade enorme de tormentos. A essa tortura eram submetidas principalmente as mulheres acusadas de bruxaria. Foi usada entre 1500 e 1800 em quase todos os países da Europa. Depois da confissão, as bruxas eram queimadas em autos-de-fé público, e suas cinzas, atiradas nos rios ou no mar.





SERROTE - Usada principalmente para punir homossexuais, o serrote era uma das formas mais cruéis de execução. Dois executores, cada um e uma extremidade do serrote, literalmente, partiam ao meio o condenado, que preso pelos pés com as pernas entreabertas e de cabeça para baixo, não tinha a menor possibilidade de reação. Devido à posição invertida que garantia a oxigenação do cérebro e continha o sangramento, era comum que a vítima perdesse a consciência apenas quando a lâmina atingia a altura do umbigo.





DETALHES do SERROTE.





GARROTE - Tem seu nome derivado do Espanhol, porque foi usado muito na Espanha como um instrumento de punição, usado até 1975 em um jovem que, depois de algum tempo, foi considerado inocente. O instrumento servia para estrangulamento dos condenados e era "o golpe de misericórdia" para os condenados à fogueira. Os católicos que pediam para morrer debaixo da fé católica alcançavam o privilégio de serem sufocados primeiro. Os que declaravam querer morrer pelo judaísmo ou por outra religião eram conduzidos vivos à fogueira. A peça consistia em um colar de ferro preso a um pilar. Esse colar penetrava na coluna cervical da vítima e a morte era causada por asfixia e pelo rompimento da coluna.




GAIOLA de SUSPENSÃO - Acessório em forma de gaiola, onde o condenado ficava apenas em uma posição, sem alimentos, pendurado por determinado tempo ou ao completo abandono até a morte dependendo de sua sentença.





CARVÃO em BRASA - Nesta gravura, vemos uma das formas de tortura mais comuns. Este pobre homem foi amarrado com uma corda apertada em torno do pescoço e da cintura, que estão presos em uma tábua no formato de uma porta. Os pés do homem foram colocados em um tronco, e diante das solas dos pés está uma bacia com carvão em brasa. O homem sentenciado será torturado com fogo nos pés enquanto seu pescoço será cada vez mais apertado pela correia que está presa à tábua.




FOGO nos PÉS – Uma prática muito comum durante interrogatórios inquisitórios. Imobilizava-se a vítima deixando os pés expostos e azeitados. Mantinha-se o fogo aceso até obter-se a confissão.




FOGO nos PÉS




FOGO nos PÉS






RODA VERTICAL ou de DESPEDAÇAMENTO - O réu era amarrado com as costas na parte externa da roda. Sob a roda, colocava-se brasas incandescentes. O carrasco, girando lentamente a roda, fazia com que o réu morresse praticamente "assado". Em outros casos, no lugar de brasas, colocava-se agulhões de madeira que o corpo, girando devagar e continuamente, era arranhado terrivelmente. Este suplício estava em voga na Inglaterra, Holanda e Alemanha, de 1100 a 1700 e destinava-se a punir os "hereges".





DETALHES da RODA de DESPEDAÇAMENTO





CAVALO ESPANHOL – Colocava-se a vítima sentada sobre essa peça com grandes pesos amarrados nas pernas e os braços suspensos para manter o equilíbrio.





QUEBRADOR de JOELHOS - Assemelhava-se, em ponto maior, ao esmagador de polegares: duas barras destinadas a comprimir entre si, até o ponto de fraturá-los, os joelhos da vítima. A parte interior do aparelho podia conter pontas. Geralmente, este aparelho era aplicado, após o que permitia-se à vítima uma noite ou algumas horas de descanso; no dia seguinte, estando as pernas do infeliz esmagadas e inflamadas, se não já quebradas mesmo, repetia-se a tortura, que se tornava, assim, muito mais dolorosa e quase impossível de resistir-se.




PÊRA - O nome é dado pelo formato da peça. É uma peça que expandia progressivamente as aberturas onde era introduzida. Esse instrumento forçava a boca, o ânus ou a vagina da vítima, geralmente mulheres. Era usada para punir os condenados por adultério, incesto ou união sexual com Satã, e também para blasfêmias ou “hereges”.






ESMAGA-POLEGARES - Esse instrumento era usado como alternativa às principais torturas, ou um tipo de amedrontamento, antes de começarem as próprias. O acusado sofria a mutilação do polegar simplesmente com o aperto do parafuso. Usado na Alemanha e na Itália do Norte entre 1300 e 1700, esse método muito doloroso servia para obter delações, informações ou confissões de delitos, muitas vezes não cometidos.




INANIÇÃO - O condenado é deixado de alguma forma ao abandono e sem alimentos.




ESMAGA-SEIOS - No século XV, as bruxas e a magia estavam em evidência. As crenças populares nesse campo eram tão enraizadas que foi muito ativo o comércio do "óleo santo", cinzas, hóstias consagradas, banha de cadáveres, sangue de morcego e similares. Então as bruxas e os bruxos passaram a ser considerados "hereges". Assim, o combate à heresia foi levado para o terreno da magia negra. Era comum, também, atribuir-se a uma pessoa bem-sucedida em negócios ou com o dom de sucesso repentino a acusação de magia. Era aplicado também em mulheres para puni-las por adultério, "união sexual com Satã", e também em decorrências de blasfêmias. E, dentre vários instrumentos de suplícios, geralmente preferia-se recorrer ao ferro em brasa, que o fogo sempre foi mais "eficaz" na luta contra os demônios. Os esmaga-seios, aquecido em brasa, fazia parte dos instrumentos empregados contra as bruxas. Na Franca e na Alemanha, esse instrumento tinha o nome de tarântula, ou aranha espanhola. Com ele se despedaçava o peito das meninas-mães ou das culpadas de aborto voluntário.




CINTURÃO de CASTIDADE




DETALHES do CINTURÃO de CASTIDADE





CINTURÃO de SANTO ERASMO




POTRO - Este aparelho, muito engenhoso, era composto por uma prancha, sobre a qual era deitada a vítima. Esta prancha apresentava orifícios pelo quais se passavam cordas de cânhamo que arrochavam os antebraços, os braços as coxas, as panturrilhas, em suma, as partes mais carnudas dos membros da vítima. No decorrer da tortura, essas cordas eram progressivamente apertadas, por meio de manivelas nas laterais do aparelho. O efeito era o de um torniquete. A legislação espanhola que regulamentava a tortura previa, no máximo, cinco voltas nas manivelas que apertavam as cordelas ao corpo. Isso visava a garantir que, caso fosse provada a inocência do réu, este não saísse da tortura com seqüelas irreversíveis. Porém, geralmente, os carrascos, incitados pelos interrogadores, davam até dez voltas na torção, o que fazia com que as cordas esmagassem a carne até o osso.




ESMAGA-CABEÇA - Esse instrumento esteve em uso, ao que parece, na Alemanha do Norte, e gozava de certa preferência. O seu funcionamento é tão simples quanto cruel. Colocava-se a cabeça do condenado com o queixo sobre a barra inferior, e com o rosqueamento a cabeça ia sendo esmagada. Primeiro, despedaçava os alvéolos dentais, as mandíbulas, e então a massa cerebral saía pela caixa craniana. Mas com o passar do tempo esse instrumento perdeu a sua função de matar e assumiu o papel de tortura do inquisidor. Ainda permanece em uso em países onde a polícia emprega tortura para obter confissões, com a diferença de que são usados materiais macios, para não deixar marcas.




ESPADA, MACHADO e CEPO - As decapitações eram a forma mais comum de execução medieval. A decapitação pela espada, por exigir uma técnica apurada do executor e ser mais suave que outros métodos, era geralmente reservada aos nobres. O executor, que apurava sua técnica em animais e espantalhos, ceifava a cabeça da vítima num único golpe horizontal atingindo o pescoço do condenado. O machado era usado apenas em conjunto com o cepo. A vítima era posta ajoelhada com a coluna curvada para frente e a cabeça apoiada no cepo. O executor, num único golpe de machado, atingia o pescoço da vítima decepando-a.





CREMAÇÃO ou FOGUEIRA - Este é um dos métodos de execução mais conhecidos e utilizados durante a inquisição. Os condenados por bruxaria ou "afronta" à igreja católica eram amarrados em um tronco e queimados vivos. Para garantir que morresse queimada e não asfixiada pela fumaça, a vítima era vestida com uma camisola embebida em enxofre.




CREMAÇÃO ou FOGUEIRA




CREMAÇÃO ou FOGUEIRA




CREMAÇÃO ou FOGUEIRA




VIRGEM DE NUREMBERG ou DAMA de FERRO - A idéia de se mecanizar a tortura nasceu na Alemanha, e ali originou-se a virgem de Nuremberg. Foi chamada assim porque o seu protótipo foi construído no subterrâneo do tribunal daquela cidade. Um sarcófago de madeira com espinhos ou lâminas afiados, longos e removíveis, que eram colocados de tal forma, que não atingia nenhum ponto vital das vítimas para prolongar seu sofrimento. Era composto por duas portas, uma abria para frente e outra para trás. Assim, quando a porta era aberta, atingiria certos órgãos que não haviam sido afetados anteriormente. O condenado era ferido gravemente e morria lentamente em decorrência da hemorragia.




DESPERTADOR, CANDELABRO ou BERÇO de JUDAS - foi idealizado pelo italiano Ippolito Marsili, e deveria marcar uma mudança decisiva na história da tortura. Seria um sistema capaz de obter confissões sem infligir crueldade ao corpo humano. Não se quebrava nenhuma vértebra, calcanhar ou junta da vítima. Consistia o aparelho em deixar o condenado acordado o maior espaço de tempo possível. Era, na verdade, o suplício do sono. O tormento do despertador, definido no início como tortura não cruel, diante da Inquisição teve muitas variações até chegar ao procedimento absurdo de se amarrar com cordas firmes a vítima, suspendê-las e deixá-la cair com todo o peso do corpo contra o ânus e as partes sexuais mais sensíveis sobre a ponta da pirâmide, esmagando os testículos, o cóccix e, no caso de uma condenada, a vagina, causando dores atrozes. Muitas vezes a vítima desmaiava de dor. Então era reanimada para se repetir a operação. O despertador passou então a ser chamado "o Berço de Judas".




CEGONHA – Essa peça era usada para imobilização. O pescoço era colocado no arco superior, as mãos nos arcos menores e os tornozelos na parte inferior, deixando a vítima numa posição fetal com as mãos e os joelhos erguidos até o queixo tornando qualquer movimento praticamente impossível.




GARFO ou FORQUILHA do HEREGE - Um garfo de metal com duas pontas era preso a um colar de couro e colocado no pescoço da vítima. Suas pontas eram afiadas e penetravam na pele sem atingir nenhum órgão vital. A principal função dessa peça era matar a pessoa por asfixia, mas antes da pessoa morrer, ela permanecia por algumas horas nesse sofrimento.




GUILHOTINA - Muito usada na França no período da inquisição e na Alemanha, a guilhotina (nome dado por causa de seu inventor, Ignace Guillotine) era uma máquina de punição pública. Era usada principalmente para punir bandidos e bruxarias, mostrando assim para a população o que acontecia com as pessoas que não cumprissem o que lhes fora imposto. A lâmina, presa por uma corda e apoiada entre dois troncos verticais, descia violentamente decapitando o condenado.




MÁSCARAS da INFÂMIA - No período de 1500 a 1600, essas máscaras de ferro se apresentavam de formas variadíssimas e muito fantasiosas. Eram utilizadas para punir de forma humilhante as pessoas que não aprovavam o governo, às mulheres "rebeldes" e os chamados "hereges", que inssistiam em obedecer a Bíblia como única regra de fé. Os condenados ficavam expostos em lugares públicos, bem visíveis. Além da tortura mental, as máscaras normalmente apertavam o nariz ou os olhos das vítimas para prolongar o sofrimento.



MÁSCARAS da INFÂMIA



GARRA de GATO - Peça feita em ferro em formato de uma garra de um felino. Era usada para rasgar as costas dos condenados enquanto esses ficavam pendurados pelos braços. Pelo tamanho das garras, ossos e músculos não eram obstáculos para a arma.




EMPALAMENTO – Essa punição consistia em espetar uma estaca através do ânus até a boca do condenado até levá-lo à morte deixando um carvão em brasa na ponta para mesmo que chegue até a boca do condenado não morresse até algumas horas depois da hemorragia. Usava-se também cravar a estaca pelo abdômen.




EMPALADOR





ÓLEO FERVENTE – Prática usada para punir “hereges”. Colocava-se a vítima imobilizada dentro de um tacho de azeite ou óleo fervente causando uma morte relativamente lenta.





COLISEU ROMANO





COLISEU ROMANO




CALABOUÇO - Meses e anos eram passados nos obscuros calabouços, incomunicáveis do resto do mundo, a espera do martírio.




CALABOUÇO





O AUTO-da-FÉ ou AUTO-de-FÉ - Assim era chamada a cerimônia de execução do réu que, não querendo renunciar a sua fé, e sendo esta contrária às doutrinas da igreja católica apostólica romana, esta crendo ter a autoridade de Deus para decidir entre a vida e a morte, se dava o direito de executar tal pessoa, não sem antes humilhá-la em público. No réu era colocado um traje branco com uma cruz vermelha virada para abaixo, e na sua cabeça um enorme chapéu com desenhos de demônios. Era feita uma procissão pela cidade até chegar na praça onde todo o povo era obrigado a assistir, sob pena de ser excomungado e, ali na frente da multidão sedenta de sangue, era armada a pira onde o réu recebia a sentença final, morrer no fogo. Executado o réu, suas cinzas eram esparzidas ou se morto no garrote espanhol, seu corpo era jogado numa vala comum.




DETALHES do TRAJE dos "hereges" condenados a morte (fogueira).




PRAÇA CENTRAL da CIDADE de LIMA - Na cidade de Lima os autos de fé aconteceram 42 vezes, no lugar onde hoje está a praça central da cidade, em frente a catedral. Todo o clero e o povo se reuniam para ver a execução dos "hereges" (cristãos sinceros).




DETALHES da cena de execução, onde o carrasco aguarda sua vítima.





AUTO-da-FÉ




AUTO-da-FÉ




...




"Nos dias da supremacia de Roma, houve instrumentos de tortura para forçar a aceitação de suas doutrinas. Houve a fogueira para os que não queriam admitir suas exigências. Houve massacres em proporções que jamais serão conhecidos até que se revelem no Dia do Juízo. Os dignitários da igreja, dirigidos por seu chefe Satanás, dedicavam-se a inventar meios para produzir a maior tortura possível antes de pôr termo à vida das vítimas. Em muitos casos o processo infernal era repetido ao limite extremo da resistência humana, até que a natureza capitulava na luta e o sofredor saudava a morte como doce alívio." O Grande Conflito pág. 569.




O MASSACRE de SÃO BARTOLOMEU - O mais negro, porém, do negro catálogo de crimes, a mais horrível entre as ações diabólicas de todos os hediondos séculos, foi o massacre de São Bartolomeu. O mundo ainda recorda com estremecimento de horror as cenas daquele assalto covardíssimo e cruel. O rei da França, com quem sacerdotes e prelados romanos insistiram, sancionou a hedionda obra. Um sino badalando à noite dobres fúnebres, foi o sinal para o morticínio. Milhares de protestantes que dormiam tranqüilamente em suas casas, confiando na honra empenhada de seu rei, eram arrastados para fora sem aviso prévio e assassinados a sangue frio. Como Cristo fora o chefe invisível de Seu povo ao ser tirado do cativeiro egípcio, assim foi Satanás o chefe invisível de seus súditos na horrível obra de multiplicar os mártires. Durante sete dias perdurou o massacre em Paris, sendo os primeiros três com inconcebível fúria.

E não se limitou unicamente à cidade, mas por ordem especial do rei estendeu-se a todas as províncias e cidades onde se encontravam protestantes. Não se respeitava nem idade nem sexo. Não se poupava nem a inocente criancinha, nem o homem de cabelos brancos. Nobres e camponeses, velhos e jovens, mães e filhos, eram juntamente abatidos. Por toda a França a carnificina durou dois meses. Pereceram setenta mil da legítima flor da nação. "Quando as notícias do massacre chegaram a Roma, a exultação entre o clero não teve limites. O cardeal de Lorena recompensou o mensageiro com mil coroas; o canhão de Santo Ângelo reboou em alegre salva; os sinos tangeram em todos os campanários; fogueiras festivas tornaram a noite em dia; e Gregório XIII, acompanhado dos cardeais e outros dignitários eclesiásticos, foi, em longa procissão, à igreja de São Luís, onde o cardeal de Lorena cantou o Te Deum.

... Uma medalha foi cunhada para comemorar o massacre, e no Vaticano ainda se podem ver três quadros de Vasari descrevendo o ataque ao almirante, o rei em conselho urdindo a matança, e o próprio morticínio. Gregório enviou a Carlos a Rosa de Ouro; e quatro meses depois da carnificina, ... ouviu complacentemente ao sermão de um padre francês, ... que falou daquele 'dia tão cheio de felicidade e regozijo, em que o santíssimo padre recebeu a notícia, e foi em aparato solene dar graças a Deus e a São Luís'." - O Massacre de São Bartolomeu, de Henry White.

O mesmo espírito sobrenatural que instigou o massacre de São Bartolomeu, dirigiu também as cenas da Revolução. Foi declarado ser Jesus Cristo um impostor e o grito de zombaria dos incrédulos franceses era: "Esmagai o Miserável!" querendo dizer Cristo. Blasfêmia que desafiava o Céu e abominável impiedade iam de mãos dadas, e os mais vis dentre os homens, os mais execráveis monstros de crueldade e vício, eram elevados aos mais altos postos. Em tudo isto, prestava-se suprema homenagem a Satanás, enquanto Cristo, em Seus característicos de verdade, pureza e amor abnegado, era crucificado. O Grande Conflito págs. 272 e 273.




O GRANDE TERREMOTO de LISBOA - Gravura britânica, publicada em Londres em 1756. O rei português, D. José I, frente a uma Lisboa em ruínas, pergunta a um padre anglicano quais as causas do terremoto; o sacerdote protestante mostra-lhe um “auto-da-fé”, dizendo que “queimar pessoas provoca a ira divina”. (Jan Kozak Collection, Universidade de Berkeley, Califórnia)





Hoje muitos séculos se passaram, mas o sangue destes mártires da verdade clama desde a terra, sabemos que biblicamente um dia Deus lhes dará a sua recompensa, assim como também seus executores serão levados perante o Tribunal Divino.

"De tudo o que se tem ouvido, a suma é: Teme a Deus e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo homem. Porque Deus há de trazer a juízo todas as obras, até as que estão escondidas, quer sejam boas, quer sejam más." Eclesiástes 12:13 e 14.

"E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo..." Hebreus 9:27.

"Porque importa que todos nós compareçamos perante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo." 2 Coríntios 5:10.



“Eram perseguidos até à morte; contudo, seu sangue regava a semente lançada, e esta não deixou de produzir fruto. Assim os valdenses testemunharam de Deus, séculos antes do nascimento de Lutero. Dispersos em muitos países, plantaram a semente da Reforma que se iniciou no tempo de Wycliffe, cresceu larga e profundamente nos dias de Lutero, e deve ser levada avante até ao final do tempo por aqueles que também estão dispostos a sofrer todas as coisas pela "...Palavra de Deus, e pelo testemunho de Jesus Cristo." Apocalipse 1:9 - O Grande Conflito pág. 78.




...



"Bem-aventurados os mortos que desde agora morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem dos seus trabalhos, pois as suas obras os acompanham." Apocalipse 14:13

Que "o Senhor te abençoe e te guarde, o Senhor faça resplandecer o Seu rosto sobre ti, e tenha misericórdia de ti; o Senhor levante sobre ti o Seu rosto, e te dê a paz." Números 6:24-26




PARA REFLEXÃO





Fonte: SANTA INQUISIÇÃO

LinkWithin

Related Posts with Thumbnails