quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

A ÁRVORE DA HIPOCRISIA - A propaganda enganosa da igreja de hoje


Por Manoel Silva Filho

Essa semana o tema da mensagem foi a respeito da figueira que Jesus secou desde à raiz, por não encontrar frutos nela. É a figueira impostora. Mas é Incrível como nos identificamos com ela, quando vendemos uma imagem pra crente ver, e fazemos a publicidade de uma copa linda, cheia de folhas verdes, mas sem conteúdo, sem verdade, sem verdadeiros frutos.

Um pouco de luz contextual. Existe uma época certa para a frutificação dos figos na região de Jerusalém. Os figos pequenos, que crescem dos brotos dos figos da última safra, começam a aparecer no final de março e podiam ser colhidos em maio ou junho. os figos grandes são colhidos no final de agosto até outubro.
quando os figos pequenos surgem, eles surgem junto com as folhas. logo, se há folhas...há figos.

Jesus saiu muito cedo, com os primeiros raios do sol, que salpicavam com tons laranjas o céu azul escuro. Ele havia pernoitado na casa de seus amigos em Betânia,(Lázaro,Marta e Maria) e deve ter saído sem tomar o “café da manhã”. Durante sua cansativa caminhada para Jerusalém, sentiu fome, quando viu, à beira da trilha tortuosa, uma figueira copada, indício certo de frutos suculentos, cheios de sumo doce e delicioso.

Quão profundamente humano é esse nosso Jesus, e quão semelhante a nós, às vezes chega a sentir o estômago roncar de tanta fome!
... “E, não tendo achado senão folhas...”. O raciocínio natural de Jesus era: se há folhas... há figos.
A oferta de folhagem era a promessa da certeza de haver fruto.

Mas era propaganda enganosa, só camuflagem! Qualquer semelhança com a espiritualidade rasa de muitos de nós e de muitas igrejas de hoje, não é mera coincidência.

Aquela era uma estação em Israel em que todas as demais figueiras de Israel estavam peladas de folhas. Só aquela “enxerida” estava esnobando uma linda copa de folhas! E como Jesus não suporta venda de imagem, a fez secar completamente para nos ensinar grandes lições.

Essa árvore é mais que uma simples figueira à beira do caminho; ela é um símbolo e uma metáfora grandiosa sobre nossas vidas reais. Essa árvore gabola é um símbolo vivo do pecado dos nossos primeiros pais e metáfora eloquente da religião hipócrita dos rituais mecânicos no templo suntuoso, com seus cultos requintados de folhagens brilhantes, mas totalmente desprovidos dos frutos que Deus mais se agrada: a sinceridade e a verdade no íntimo.

Lembram que Adão, depois que desobedeu a ordem de Deus, ele e sua mulher, logo se viram envergonhados e acapachados pela culpa, e cheios de constrangimento tentaram cobrir sua nudez? Pois bem, sua empresa imediata foi fabricar uma tosca tanga de folhas de figueira, para tentar cobrir a nudez. Mas não adiantou nada. Então Deus toma a iniciativa e derrama sangue pela primeira vez, matando um animal inocente, e Ele mesmo, tece uma vestimenta de pele de animal, nova e adequada para o casal confuso. E é assim que aconteceu quando Jesus derramou seu sangue na cruz do Calvário. Nós, pecadores, tentamos inutilmente tecer vestimentas de folhas de figueira para disfarçar a podridão do nosso coração enganoso, nossas obras de fachada, nossa religiosidade legalista, nossa mania de fazer falsa propaganda do que jamais fomos.

Essas roupas nada mais são do que tentativas camufladas para mostrar que somos eficientes,que somos bonzões, inerrantes, que nossas obras, ações e religiosidade podem ser vistas e reconhecidas por Deus, e elogiadas pelos homens. De fato é comum tentarmos barganhar com Deus, mostrando currículo, que somos bons de oração, de jejum, de evangelizar, de pregar, de ter discípulos, de saber mais doutrina, de ser mais separado do mundo, de sermos mais santos que os demais, mas só Deus sabe da armação, da farsa engendrada por detrás de nossas motivações repugnantes.

Então o primeiro passo é rasgar essas folhagens, esses trapos, e nos mostrar nus, desprovidos, e humilhados na presença daquele que sonda os corações e conhece as intenções e os propositos mais profundos do nosso coração. Ele faz hilasterion, propiciação, uma cobertura realmente adequada para cobrir os nossos pecados e vestir nossa vergonha. E Isso vem via humilhação, confissão sincera e aberta, e através de arrependimento genuíno. O que passar disso é anomalia, é aberração e camuflagem ridícula de folhas de falsidade e impostura.

Mas aí Ele vem em nossa direção cheio de graciosa compaixão e perdoa os pecados, e nos purifica de toda injustiça. E a partir da nossa nudez e transparência, quando formos simplesmente figueiras peladas, despretenciosos, sem forçação de barra, vamos esperar naturalmente a estação certa para começar a frutificar, então vamos ser transformados em árvores frutíferas, cujas raízes tocam as correntes de águas, e adquiriremos uma folhagem que nunca murchará e sempre dará frutos vistosos e saborosos.

Mas se não assumirmos essa atitude de compromisso radical com a verdade, individualmente e como igreja, e continuarmos a apresentar cultos pretenciosos, com nossa venda de imagem, com nossa falsa propaganda, seremos passivos de Sua reprimenda, e consequentemente, nos tornamos árvores secas até a raiz, e como diz Judas, seremos árvores em plena estação dos frutos, destes desprovidas, duplamente mortas , desarraigadas, e seremos tão somente estéreis, infecundas, e improdutivas como sempre fomos mesmo antes, quando apresentávamos uma basta e copada folhagem de belas folhas.

Folhagens de hipocrisia e de mentira.

Fonte: Manoel dC

O grande deus entretenimento


Por A. W. Tozer

Há muitos anos um filósofo alemão disse alguma coisa no sentido de que, quanto mais um homem tem no coração, menos precisará de fora; a excessiva necessidade de apoio externo é prova de falência do homem interior.

Se isto é verdade (e eu creio que é), então o desordenado apego atual a toda forma de entretenimento é prova de que a vida interior do homem moderno está em sério declínio. O homem comum não tem nenhum núcleo central de segurança moral, nenhum manancial no seu peito, nenhuma força interior para colocá-lo acima da necessidade de repetidas injeções psicológicas para dar-lhe coragem para continuar vivendo. Tornou-se um parasita no mundo, extraindo vida do seu ambiente, incapaz de viver um só dia sem o estímulo que a sociedade lhe fornece.

Schleiermacher afirmava que o sentimento de dependência está na raiz de todo culto religioso, e que por mais alto que a vida espiritual possa subir, sempre tem que começar com um profundo senso de uma grande necessidade que somente Deus poderia satisfazer. Se esse senso de necessidade e um sentimento de dependência estão na raiz da religião natural, não é difícil ver porque o grande deus entretenimento é tão cultuado por tanta gente. Pois há milhões que não podem viver sem diversão. A vida para eles é simplesmente intolerável. Buscam ansiosos o alívio dado por entretenimentos profissionais e outras formas de narcóticos psicológicos como um viciado em drogas busca a sua injeção diária de heroína. Sem essas coisas eles não poderiam reunir coragem para encarar a existência.

Ninguém que seja dotado de sentimentos humanos normais fará objeção aos prazeres simples da vida, nem às formas inofensivas de entretenimentos que podem ajudar a relaxar os nervos e revigorar a mente exausta de fadiga. Essas coisas, se usadas com discrição, podem ser uma benção ao longo do caminho. Isso é uma coisa. A exagerada dedicação ao entretenimento como atividade da maior importância para a qual e pela qual os homens vivem, é definitivamente outra coisa, muito diferente.

O abuso numa coisa inofensiva é a essência do pecado. O incremento do aspecto das diversões da vida humana em tão fantásticas proporções é um mau presságio, uma ameaça às almas dos homens modernos. Estruturou-se, chegando a construir um empreendimento comercial multimilionário com maior poder sobre as mentes humanas e sobre o caráter humano do que qualquer outra influência educacional na terra. E o que é ominoso é que o seu poder é quase exclusivamente mau, deteriorando a vida interior, expelindo os pensamentos de alcance eterno que encheriam a alma dos homens, se tão-somente fossem dignos de abrigá-los. E a coisa toda desenvolveu-se dando numa verdadeira religião que retém os seus devotos com estranho fascínio, e, incidentalmente, uma religião contra a qual agora é perigoso falar.

Por séculos a igreja se manteve solidária contra toda forma de entretenimento mundano, reconhecendo-o pelo que era – um meio para desperdiçar o tempo, um refúgio contra a perturbadora voz da consciência, um esquema para desviar a atenção da responsabilidade moral. Por isso ela própria sofreu rotundos abusos dos filhos deste mundo. Mas ultimamente ela se cansou dos abusos e parou de lutar. Parece Ter decidido que, se ela não consegue vencer o grande deus entretenimento, pode muito bem juntar suas forças às dele e fazer o uso que puder dos poderes dele. Assim, hoje temos o espantoso espetáculo de milhões de dólares derramado sobre o trabalho profano de providenciar entretenimento terreno para os filhos do Céu, assim chamados. Em muitos lugares, o entretenimento religioso está eliminando rapidamente as coisas sérias de Deus. Muitas igrejas nestes dias têm-se transformado em pouco mais do que pobres teatros onde “produtores” de quinta classe mascateiam as suas mercadorias falsificadas com total aprovação de líderes evangélicos conservadores que podem até citar um texto sagrado em defesa de sua delinqüência. E raramente alguém ousa levantar a voz contra isso.

O grande deus entretenimento diverte os seus devotos principalmente lhes contando estórias. O gosto por estórias, característicos da meninice, depressa tomou conta das mentes dos santos retardados dos nossos dias, tanto que não poucas pessoas, pelejam para construir um confortável modo de vida contando lorotas, servido-as com vários disfarces ao povo da igreja. O que é natural e bonito numa criança pode ser chocante quando persiste no adulto, e mais chocante quando aparece no santuário e procura passar por religião verdadeira.

Não é uma coisa esquisita e um espanto que, com a sombra da destruição atômica pendendo sobre o mundo e com a vinda de Cristo estando próxima, os seguidores professos do Senhor se entreguem a divertimentos religiosos? Que numa hora em que há tão desesperada necessidade de santos amadurecidos, numerosos crentes voltem para a criancice espiritual e clamem por brinquedos religiosos?

“Lembra-te, Senhor, do que nos tem sucedido; considera, e olha para o nosso opróbrio. … Caiu a coroa da nossa cabeça; ai de nós porque pecamos! Por isso caiu doente o nosso coração; por isso se escureceram os nossos olhos.” Amém. Amém.

(O Melhor de A. W. Tozer, Editora Mundo Cristão)

Amor de Cristo


Soren Kierkegaard
(1813-1855)

Amar o outro a despeito das suas fraquezas e erros e imperfeições não é o perfeito amor. Não, amar é considerá-lo amável a despeito e junto com suas fraquezas e erros e imperfeições [...] A tarefa não é encontrar um objeto amável, mas considerar o objeto diante de si amável - seja dado ou escolhido - e ser capaz de continuar considerando esse objeto amável, não importa o quanto essa pessoa mude. Amar é amar a pessoa que se vê. Como o apóstolo João nos lembra: "Aquele que não ama seu irmão, a quem ele vê, não pode amar a Deus, a quem ele não vê." (1 Joao 4:20)

Considere como Cristo olhou para Pedro, uma vez que ele negou Jesus. Foi um olhar repelente, um olhar de rejeição? Não. Foi um olhar tal como o que uma mãe dá a sua criança quando a criança está em perigo devido à sua própria imprudência. Como ela não pode se aproximar e tomar a criança de perto do perigo, ela a desarma com um olhar reprovador mas salvador. Entao Pedro estava em perigo? Ah, nós não entendemos quão sério é para alguém trair seu amigo. Mas na paixão da raiva ou do ferimento o amigo ferido não consegue ver que o traidor é quem está em perigo. Ainda assim o Salvador viu claramente que era Pedro que estava em perigo, não ele, e que era Pedro que precisava se salvar. O Salvador do mundo não cometeu o erro de considerar sua causa como perdida porque Pedro não correu para salvá-lo. Em vez disso, ele viu Pedro como perdido caso ele não corresse para salvá-lo.

O amor de Cristo por Pedro era tão ilimitado que, ao amar Pedro, ele realizou o objetivo de amar a pessoa que se vê. Ele não disse: "Pedro, primeiro você precisa mudar e se tornar outro homem antes que eu possa te amar novamente." Não, ele disse simplesmente o oposto: "Pedro, você é Pedro, e eu te amo; amor, e mais nada, vai te ajudar a se tornar uma pessoa diferente." Cristo não terminou sua amizade com Pedro, e então a renovou quando Pedro se tornou um homem diferente. Não, ele preservou a amizade e dessa forma ajudou Pedro a se tornar um outro homem. Você pensa que Pedro seria ganho de volta, um dia, sem um amor tão fiel como esse?

Nós, gente tola, pensamos com freqüência que, quando uma pessoa mudou para pior, nós estamos livres de ter que amá-la. Que confusão de linguagem: estar livre de amar! Como se fosse uma questão de compulsão, um fardo do qual alguém quisesse se livrar! Se é assim que você vê a pessoa, então você realmente não a vê; você só vê indignidade, imperfeição, e admite assim que, quando você a ama, você não viu realmente a pessoa mas viu somente sua excelência e perfeições. O amor verdadeiro é uma questão de amar exatamente a pessoa que se vê. A ênfase não é em amar as perfeições, mas em amar a pessoa que se vê, não importa quais perfeições ou imperfeições aquela pessoa possa possuir.

Aquele que ama as perfeições que ele vê na pessoa não vê a pessoa, e portanto não ama verdadeiramente, pois tal pessoa cessa de amar assim que a perfeição cessa.

Fonte: Kierkegaard diz Via: Soli Deo Gloria

QUEM SÃO OS FARISEUS DE HOJE?


Por Manoel Silva Filho

QUEM SÃO MESMO OS FARISEUS DE HOJE?

São os exterminadores da liberdade alheia, que excluem sumariamente as pessoas e se afastam delas, achando que são muito melhores do que elas.

São os que usam luvas de assepsia e jogam no lixo os diferentes, os quais diferem deles quanto ao estilo, conceitos, doutrina, postura moral, ética e religiosa.

São os que têm “complexo de São Pedro” por se julgarem acima da lei, se achando no direito de abrir ou fechar as portas do céu de acordo com seu julgamento distorcido, separando antes do tempo determinado o joio do trigo, quem é salvo ou não, quando Jesus proíbe veementemente tal atitude.

São os que pensam que estão sozinhos no mundo, e acham que eles e sua igreja, serão os únicos que vão ser salvos, e sua doutrina, teologia, liturgia e preceitos morais são os únicos certos e todos ao redor estão errados.

São os que se prendem a teias de legalismos tentando comprar a graça de Deus com obras humanas e ofertas de desempenho pessoal. Estes, na prática, esperam ainda obter o favor de Deus, com boa moralidade e bom comportamento, anulando assim, completamente o sacrifício de Cristo na cruz.

São os que colam máscaras de religiosidade na cara para impressionar o mundo, assumindo ridículas atitudes de bajulação e arrotando vantagens, tecem grandes relatos de proezas espirituais exacerbadas.

São os que ficam à espreita da liberdade dos outros, criticando e disseminado suspeitas de todo tipo, visando salvar sua própria reputação e descobrir e expor à vergonha a reputação de quem não concorda com sua maneira hipócrita de ser.

Se nos tempos de Cristo os fariseus eram os líderes religiosos de sua época, os anciãos do povo, os que compunham o Sinédrio, os líderes que detinham o poder religioso e mantinham o status quo econômico da nação, os fariseus de hoje também compõem grande parte da liderança das igrejas de hoje. Eles são os que se assentam nos concílios, nas juntas administrativas, nas comissões gestoras das organizações eclesiásticas, e se reúnem como donos e os chefes das grandes corporações da fé.

São, no entanto, aos olhos infalíveis de Jesus, hipócritas (atores que atuam com máscaras) que disseminaram ervas danosas no meio do trigo da igreja.

Sua atitude, apesar do alto teor moral, é tida diante de Deus, como palha que queima e que, ao passar pelo crivo do fogo purificador dos olhos do Rei, só sobrará cinza e poeira.

São os que ainda hoje Jesus chama de cobras venenosas, sepulcros caiados, bonitos por fora, mas por dentro estão cheios de ossos e todo tipo de imundície, os que coem um mosquito e engolem um camelo, guia de cegos, e dignos do inferno.

São esses aos quais Jesus disse que o honram com os lábios mais seu coração está longe Dele, e que adoram a Deus em vão, e cujos ensinos não passam de regras ensinados por homens.

Fico pensando em quão inconsistente é, para Jesus, tanta pompa, tantas construções, tantos cursos infindáveis de educação religiosa, tantas regras proibitivas, tantos sistemas complexos, tantos preceitos inócuos, e que no final pouca coisa sobrará de útil para o Reino, e quase nada que perdurará para vida eterna.

Não seja nem consinta ser um fariseu de hoje. Sai das fileiras da hipocrisia, e venha se alistar no exército dos filhos da luz, que andam na verdade, na simplicidade do Reino e que não tem outra motivação que não seja agradar ao Rei oferecendo um coração sincero e transparente, e motivações que advém do coração, por saber que Ele se compraz (se alegra sobremaneira) da verdade no íntimo.

Fonte: Manoel dC Via: MINISTÉRIO BERÉIA

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Princípios de uma reforma religiosa

Por Kléber Nobre de Queiroz

Ao falar de avivamento precisamos fazer algumas perguntas a nós mesmos: estamos vivendo um verdadeiro avivamento no Brasil? O Crescimento da igreja brasileira pode se caracterizar um avivamento?

Vamos à luz do texto meditar sobre quais são os princípios de um grande avivamento, à luz da Bíblia e da história do povo de Deus.

1. A ênfase na palavra de Deus

Esdras 7.10 “Pois Esdras tinha decidido dedicar-se a estudar a Lei do SENHOR e a praticá-la, e a ensinar os seus decretos e mandamentos aos israelitas”. O primeiro livro a ser impresso com a criação de imprensa é a Bíblia. Lutero tem a preocupação de colocar a língua no idioma alemão e com isso deu uma grande contribuição para a consolidação do idioma alemão. E em todos os reformadores havia a preocupação com a o ensino da Palavra de Deus.

2. Arrependimento verdadeiro

Só a palavra de Deus pode nos levar ao verdadeiro arrependimento, pois é ela que nos revela a vontade de Deus. O arrependimento significa mudança de rumo, de mudanças de hábitos, de atitudes, de práticas contrárias à Palavra de Deus.

Não existe avivamento sem arrependimento, sem mudança de caráter. Sem que Deus trate a nossa língua, o nosso pensamento, as nossas ações, os nossos relacionamentos.

3. Preocupação com os necessitados

Uma marca distintiva dos avivamentos foi a preocupação com o próximo em suas necessidades físicas e espirituais e emocionais.

Aqui, podemos enfatizar o que se chama de missão integral. Devemos atender o ser humano em suas necessidades físicas e espirituais.

Diz-se de John Wesley, que promoveu um grande avivamento na Inglaterra, que não fosse a obra espiritual e social realizada por ele, a Inglaterra teria passado por uma revolução sangrenta como foi a francesa.

A propósito, a Escola Dominical, nasce da combinação do ensino da Palavra de Deus com a preocupação social. Ela foi criada para ensinar a ler com a Bíblia as crianças que não podiam ir à escola durante a semana porque estavam trabalhando.

4. Louvor Intenso

Só um coração puro, contrito e arrependido pode desfrutar da alegria do Senhor que nos fortalece.

Os períodos de avivamento são períodos muito férteis para a celebração. No período da reforma, Lutero, disseminou a reforma através dos hinos. John Wesley, que promoveu o avivamento na Inglaterra tinha em seu irmão Charles um grande auxiliar. Charles Wesley compôs muitos hinos e ajudou no avivamento. Não existe avivamento, sem louvor, sem celebração, sem festa.


Aplicações:

1. Se queremos um avivamento em nossa nação devemos orar para que Deus levante expositores da Palavra de Deus que a exponham com clareza, profundidade e autoridade. Alguns podem ter clareza, mas não têm profundidade, outros têm profundidade, mas, não têm clareza. Outros têm clareza e profundidade, mas não têm autoridade. O ideal é se ter as três coisas. Mas, a autoridade para pregar e ensinar e está acima das outras. A clareza pode ser conseguida com o estudo da didática, a profundidade pode ser obtida com o estudo das ciências bíblicas, como Exegese, Teologia, Hermenêutica, etc..., Mas a autoridade é algo que é dada por Deus e é conseqüência de uma vida de santidade e temor a Deus.

2. Se queremos um avivamento em nossa nação devemos orar por arrependimento e santidade de vida. Deus nos chamou para santidade de vida. A santidade de vida só é possível quando nós nos arrependemos. Que haja um clamor por arrependimento, por confissão de pecados, que Deus esteja colocando o seu povo em pranto por causa do seu pecado.

3. Oremos para que Deus desperte o seu povo para o clamor dos necessitados. O clamor das meninas que vendem o seu corpo, dos meninos que cheiram cola, dos famintos, dos desabrigados, dos desesperados. Alegre, festeje, celebre com a abundância que Deus tem dado, mas não se esqueça dos necessitados.

4. Oremos para que haja um grande movimento de louvor e adoração em nosso país. Que brote de um coração grato a Deus pelo perdão e pela redenção.

Autor: Kléber Nobre de Queiroz

Fonte: [ Sola Fide Blog ] Via: Bereianos

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Pe. Marcello Rossi e a "Santa Cervejinha"


Calma, gente, o Pe. Marcelo Rossi não ficou tão fã da novela "Caminho das Índias" que resolveu virar hindu. É que ele virou garoto-propaganda de todas as cervejas, segundo informa a Folha Online, na campanha que as cervejarias e os clubes de futebol estão fazendo para que se volte a permitir a venda da loira gelada nos estádios:

Espécie de "garoto-propaganda" do G4, o padre Marcelo Rossi também defendeu a volta da cerveja aos estádios.

"As bebidas fermentadas são toleradas pela igreja. O problema está nos destilados", declarou Rossi, que pediu a ajuda da imprensa para "promover a volta das famílias ao futebol".

Resta saber se o Pe. Marcelo vai se dispor a dar a extrema-unção ou rezar a missa de 7º dia dos coitados que, eventualmente, no futuro, tiverem problemas com alguns torcedores bêbados do time adversário.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

ESPIRITISMO KARDECISTA E A ORIGEM DO HOMEM

Por: João Flávio Martinês

T
emos observado que o Espiritismo Kardecista, por se considerar uma ciência (o que é pura mentira), ensina seus adeptos ser a Bíblia mentirosa no que se refere à origem do homem. Como dizem os espíritas e infelizmente uma quantidade considerável de professores "cristaos" em seminários católicos e evangélicos, o homem foi o produto da evolução, ou seja, do macaco. Para comentar essa heresia, que se fosse verdadeira reduziria a nada o surgimento do pecado na humanidade e o posterior sacrifício de Jesus, João Flávio Martinez, presidente do CACP - Centro Apologético Cristão de Pesquisas, faz uma excelente defesa da fé cristã, a qual recomendamos a leitura extraída de seu site, indicado no final da matéria.

A PALAVRA DO ESPIRITISMO
"Da semelhança, que há, de formas exteriores entre o corpo do homem e do macaco, concluíram alguns fisiologistas que o primeiro é apenas uma transformação do segundo. Nada aí há de impossível, nem o que, se assim for, afete a dignidade do homem. Bem pode dar-se que corpos de macaco tenham servido de vestidura dos primeiros espíritos humanos, forçosamente pouco adiantados, que viessem encarnar na Terra, sendo essa vestidura mais apropriada às suas necessidades e mais adequadas ao exercício de suas faculdades, do que o corpo de qualquer outro animal. Em vez de se fazer para o espírito um invólucro especial, ele teria achado um já pronto. VESTIU-SE ENTÃO DAS PELE DE MACACO, sem deixar de ser espírito humano, como o homem não raro se reveste da pele de certos animais, sem deixar de ser homem" - A Gênese, Allan Kardec, FEB, Rio de Janeiro, 1985, 28a ed., p. 212.
Allan Kardec, como se vê, ficou muito impressionado com a teoria revolucionista do seu contemporâneo inglês Charles Robert Darwin (1809-1882), e resolveu incluí-la na codificação do Espiritismo. Seus adeptos seguiram-lhe os passos. O espírita Alexandre Dias, no livro Contribuições para o Espiritismo (2a ed., Rio de Janeiro, 1950, a partir da p. 19), além de corroborar o pensamento kardecista, acrescentou que antes de serem macacos, os homens foram um mineral qualquer, ou seja, uma pedra ou um tijolo. Não apenas isso:
"A espécie humana provém material e espiritualmente da pedra bruta, das plantas, dos peixes, dos quadrúpedes, do mono (macaco). E, de homem, ascenderá a espírito, a anjo, indo povoar mundos superiores..." - (Leopoldo Machado, Revista Internacional do Espiritismo, 1941, Matão, SP, p. 193).
"A espécie humana não começou por um só homem. Aquele a quem chamais Adão não foi o primeiro nem o único a povoar a Terra" - Livro dos Espíritos, Allan Kardec, resposta à pergunta número 50.
A PALAVRA DO CRISTIANISMO

A teoria da seleção natural das espécies é contrária ao que ensina a Bíblia Sagrada. Esta teoria diabólica que incorpora o pensamento panteísta (Deus é tudo em todos) é a negação do Deus criador de todas as coisas. "NO PRINCÍPIO CRIOU DEUS OS CÉUS E A TERRA". É assim que inicia o primeiro livro da Bíblia, Gênesis, escrito por Moisés. Com a Sua palavra, Deus criou a luz, as águas, o firmamento, a parte seca (a terra), a relva e árvores frutíferas para "darem frutos segundo a sua espécie"; depois produziu os astros luminosos para iluminarem a terra; produziu os peixes e as aves, segundo suas espécies; produziu Deus os animais domésticos, répteis e animais selvagens conforme a sua espécie.
"Então disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; domine ele sobre os animais domésticos, sobre toda a terra, e sobre todos os répteis que se arrastam sobre a terra. Formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou-lhe nas narinas o fôlego da vida, e o homem tornou-se alma vivente. Assim Deus criou o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou. Viu Deus que tudo o que tinha feito, e que era muito bom" - Gênesis 1 e 2."Porque primeiro foi formado Adão, depois Eva" - 1 Timóteo 2.13.
Como vimos, depois de fazer a terra e os céus, Deus criou as matas, as árvores frutíferas, os animais, e, enfim, o homem. O sopro de Deus no homem formado do pó representa que a vida é um dom de Deus; que o homem foi criado para ser moralmente semelhante a Deus, como expressão do seu amor e glória; para ter permanente comunhão com Deus. Portanto, não tem respaldo das Sagradas Escrituras a afirmação de que a alma humana encontrou morada primeiramente em animais, e que o homem é conseqüência de uma seleção natural das espécies. O Senhor Jesus legitima o livro de Gênesis, ao dizer:
"Não leste que no princípio o Criador os fez macho e fêmea"? - Mateus 19:4, 5.
Como poderia a alma humana, nascida do sopro de Deus, haver se instalado no macaco, criado antes do homem? Por que então afirmar que espiritismo e cristianismo ensinam a mesma coisa? Proselitismo, engodo, mentira, hipocrisia ou leviandade? Moisés teria escrito uma asneira? Mas como, se o espiritismo diz que Moisés foi a Primeira Revelação de Deus? Se as revelações de Deus não sabem o que afirmam ou mentem, a Terceira Revelação, o espiritismo, seria uma exceção?

Fonte: CACP

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